segunda-feira, 25 de abril de 2011

Pr. Ciro Sanches Zibordi - O que são os dons espirituais? (1ª parte)


Pr. Ciro Sanches Zibordi
As próximas três lições da revista Lições Bíblicas, da CPAD — adotadas principalmente pelas Assembleias de Deus em suas Escolas Dominicais —, abordarão os dons do Espírito Santo. Apresento aqui a minha modesta contribuição sobre o assunto.


Haja vista a alegação dos críticos das doutrinas paracletológicas de que a expressão “dons espirituais” não consta da Bíblia, iniciarei esta série fazendo um esclarecimento. De fato, a expressão contida na pergunta em epígrafe não aparece em 1 Coríntios 12.1 e 14.1,12. Mas o termo pneumatikon (literalmente, “espiritualidades” ou “coisas espirituais”) pode ser traduzido por “dons espirituais”, uma vez que esta tradução é respaldada pelo contexto imediato: “há diversidade de dons” (1 Co 12.4); “dons de curar” (vv.9,28); “dom de curar” (v.30); “procurai com zelo os melhores dons” (v.31).

“Dons”, em 1 Coríntios 12.31, é charisma, mas em 1 Coríntios 14.1 é pneumatikon. Apesar disso, os termos são perfeitamente intercambiáveis, à luz do contexto. Ambas as formas se referem aos dons espirituais. Estes fazem parte das ministrações do Espírito Santo na igreja e manifestam a glória divina.

Os dons espirituais edificam os crentes e atraem os pecadores. São capacidades, dotações sobrenaturais concedidas pelo Espírito Santo, com o propósito principal de edificar a igreja (1 Co 14.3,4,5,12,26; Ef 4.11-13). Através deles, o Senhor revela poder e sabedoria aos seus servos.

Há distinção entre os dons espirituais e o batismo com o Espírito Santo, também chamado de dom do Espírito (At 2.38; 10.45). Este é um revestimento de poder outorgado pelo Paracleto, enquanto os primeiros são as capacidades sobrenaturais decorrentes do tal batismo. Nesse caso, quem já fala em línguas, como evidência do aludido revestimento, deve buscar outros dons: “procurai com zelo os dons espirituais” (1 Co 14.1); “como desejai dons espirituais, procurai sobejar neles” (v.12).

Também há distinção entre os dons espirituais comomanifestações esporádicas (1 Co 12.6-11) e comoministérios (1 Co 12.28). Os primeiros estão à disposição de todos os que buscam a Deus (At 2.39; Rm 11.29). Já os dons ministeriais são residentes nos servos do Senhor e dependem, evidentemente, da chamada soberana de Deus (Mc 3.13).
Todo crente fiel, batizado com o Espírito Santo, pode ser usado com o dom de profecia, por exemplo (1 Co 14.1). Mas nem todo crente pode ser um pastor, visto que este dom não é uma manifestação momentânea, esporádica, e sim um ministério outorgado por Deus (Ef 4.11).

De modo geral, todos os dons são dados à igreja para o que for útil (1 Co 12.7; 14.28). E, por isso mesmo, não devemos ignorá-los ou desprezá-los (1 Co 12.1; 1 Ts 5.19,20; At 19.1-7). É o Senhor quem nos concede essas dádivas, “segundo a graça” (Rm 12.6). E, como essas dotações são, primacialmente, para a edificação do povo de Deus (1 Co 14.26), não devem ser mal utilizadas, sem decência e ordem, no culto genuinamente pentecostal (1 Co 14.37-40).

Ciro Sanches Zibordi

Fonte: Ad Pianco

segunda-feira, 18 de abril de 2011

AD Aparecida, Culto de Santa Ceia no poder do pentecostes


No último domingo (10) foi realizado um grande culto pentecostal em caráter festivo com o Pastor da Assembleia de Deus em Aparecida, Pr. Airton Dantas.

Não havia visitantes de outras igrejas, senão o repórter do site adsousa.com.br, G. Ferreira da cidade de Sousa que se dirigiu até a cidade de Aparecida para fazer a cobertura do culto festivo, que realmente foi muito festivo mesmo, pois Deus se fez presente de forma poderosa e muito clara.

Os irmãos estavam aguardando a chegada de um cantor que viria da capital João Pessoa para juntos celebrarem a Santa Ceia do Senhor, porém as fortes chuvas caídas no litoral e sertão paraíbano acabarm impossibilitando a vinda dos irmãos e o culto de Santa Ceia acabou sendo adiado em razão da falta de muitos irmãos e irmãs que não conseguiram se deslocar até a igreja.

Todavia o Pastor Airton Dantas dirigiu o culto muito animado e alegre, pois para ele o Rei dos Reis já estava com os irmãos em Aparecida e os conjuntos cantaram e louvaram ao nome poderoso de Jesus e quando menos se imaginava um pentecostes começou a tomar conta de toda a igreja.

O Presbítero Edvam Gomes ministrou a primeira mensagem da Palavra de Deus e mostrou pela Bíblia que Deus tem um amor especial pelos filhos dele na Terra.

Já o Pastor Airton Dantas fez a segunda pregação, mostrando aos presentes o quanto Deus é poderos e que Deus pretendia operar grandemente naquela noite. E o que se viu foi um grande pentecostes do céu sobre a igreja em Aparecida.

O repórter itinerante deste site G. Ferreira esteve presente e fez uma excelente cobertura fotográfica e ficou muito feliz pelo grande culto em Aparecida, apesar das fortes chuvas que impediram que muitos irmãos se deslocasem até a igreja.

Ao encerrar o culto o Pastor Airton Dantas demonstrou muita gratidão a Deus, pois Deus tem honrado de forma extraordinária a Assembleia de Deus em Aparecida.

Para ver todas as fotos do culto na AD Aparecidada clique AQUI ou no link abaixo.

                                                                        Fonte: AD Piancó

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Pr. Ciro Sanches em: O que é o batismo com o Espírito Santo e com fogo? (2)


No artigo anterior, demonstrei, pela analogia geral da Bíblia, que o batismo com o Espírito Santo e com fogo (Mt 3.11; Lc 3.16) é uma coisa só. Não existe base contextual suficiente para a defesa de outro batismo de julgamento, distinto do batismo com o Espírito Santo, como muitos têm asseverado.

Segue-se que o fogo, nas passagens sinóticas mencionadas, foi empregado tão-somente para mostrar, através da riqueza simbólica desse elemento, a multíplice manifestação do Espírito na igreja. Não foi por acaso que o apóstolo Paulo asseverou: “Não extingais [ou apagueis] o Espírito” (1 Ts 5.19).

Por que o apóstolo Paulo usou a figura do fogo para ilustrar a manifestação do Espírito no meio do povo de Deus? Porque o fogo se alastra; comunica-se; purifica; ilumina; aquece, etc. Assim é a manifestação do Espírito como fogo: multímoda, multifacetada.


O tema da próxima lição de Escola Bíblica Dominical das Lições Bíblicas (CPAD) é “O que é o batismo com o Espírito Santo”. Peço ao querido leitor que examine com atenção a primeira parte desta série, a fim de entender o porquê de a descrição completa dessa ministração do Espírito ser batismo com o Espírito Santo e com fogo
.

Para muitos, a dificuldade em aceitar o batismo com o Espírito Santo e com fogo deve-se ao fato de a salvação em Cristo também ser descrita, figuradamente, como um batismo (1 Co 12.13, Gl 3.27; Ef 4.5). Todos os salvos, verdadeiramente, foram batizados pelo Espírito, imersos, feitos participantes do Corpo místico de Cristo, que é a sua Igreja (Hb 12.23; 1 Co 12.12ss). Nesse batismo da conversão, recebemos vida de Deus, mas o batismo com o Espírito e com fogo confere-nos poder de Deus (Lc 24.49; At 1.8).

Os discípulos que foram agraciados com o revestimento de poder no dia de Pentecostes já eram salvos! Observe a promessa que o Senhor Jesus havia feito a eles: “Porque, na verdade, João batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo, não muito depois destes dias” (At 1.5).

Quando o apóstolo Paulo passou por Éfeso, depois de Apolo, disse aos salvos que ali estavam: “Certamente João [Batista] batizou com o batismo do arrependimento, dizendo ao povo que cresse no que após ele havia de vir, isto é, em Jesus Cristo. E os que ouviram foram batizados em nome do Senhor Jesus. E, impondo-lhes Paulo as mãos, veio sobre eles o Espírito Santo; e falavam línguas e profetizavam” (At 19.4-6).

Portanto, num sentido, todos os salvos foram batizados pelo Espírito Santo no Corpo de Cristo. Noutro, nem todos foram batizados com o Espírito Santo e com fogo, conquanto esse dom esteja à disposição de cada salvo em Cristo. Afinal, essa “promessa [...] diz respeito [...] a tantos quantos Deus, nosso Senhor, chamar” (At 2.39).

Amém?

Ciro Sanches Zibordi                                             Fonte: blog do Pr. Ciro Sanches.

Pr. Ciro Sanches em: O que é o batismo com o Espírito Santo e com fogo? (1)


Na lição 2 da Escola Bíblica Dominical (estudada no último domingo), das Lições Bíblicas deste trimestre (CPAD), está escrito: “Em Lucas 3.16, o fogo é apresentado como elemento purificador na vida de quem recebe o batismo com o Espírito Santo”. Mas, como explicar o fato de João Batista ter falado do fogo do juízo e, no mesmo contexto imediato, aludir a uma ministração do Espírito Santo?

Em Lucas 3.16, lemos: “Eu, na verdade, batizo-vos com água, mas eis que vem aquele que é mais poderoso do que eu, a quem não sou digno de desatar a correia das sandálias; este vos batizará com o Espírito Santo e com fogo”. Essa passagem e também Mateus 3.11 nos apresentam, a rigor, dois tipos de batismo: (a) em águas, para arrependimento, e (b) com o Espírito Santo e com o fogo, um revestimento de poder para os salvos em Cristo (cf. Lc 24.49; At 1.5,8; 2.1-4).

Para interpretar as passagens bíblicas corretamente, além da iluminação do Espírito, precisamos levar em conta os princípios da Hermenêutica Bíblica — a arte e a ciência de interpretar os textos das Escrituras. E a principal função dessa matéria é aclarar passagens de difícil compreensão (cf. 2 Pe 3.16), conquanto seja também muito útil na interpretação geral das Escrituras.

O princípio dos princípios de interpretação (a regra áurea) da Hermenêutica Bíblica é: A Bíblia interpreta a própria Bíblia (cf. 2 Pe 1.20,21). Ou seja, as Escrituras são análogas. E, nesse caso, para interpretar uma passagem bíblica, é preciso considerar todos os tipos de contextos: (a) contexto geral; (b) contexto imediato; (c) contexto remoto: há alusões do Gênesis em Hebreus, por exemplo, que complementam o que está no primeiro livro do Antigo Testamento; (d) contexto referencial: passagens paralelas; (e) contexto histórico: época, cultura, ocasião, propósito original dos textos em estudo, etc.; (f) contexto literário: cada parágrafo é uma unidade de pensamento da revelação da Bíblia; (g) contexto cultural: estudo sobre os povos bíblicos.

No caso de Lucas 3.16 (ou Mateus 3.11), o contexto imediato não é suficiente para uma correta interpretação. Por quê? Porque, por meio dele, o exegeta pode ser induzido a interpretar, apressadamente, que há mesmo uma distinção entre o batismo com o Espírito Santo (uma bênção) e o batismo com fogo (juízo divino). E essa conclusão não é corroborada por todos os contextos mencionados.

Em primeiro lugar, o próprio Senhor Jesus, antes de sua ascensão, fez menção do revestimento de poder aludido por João Batista nos seguintes termos: “Porque, na verdade, João batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo, não muito depois destes dias” (At 1.5). Observe que o Senhor não apresenta o “batismo com fogo”, dando a entender que João apenas aludiu ao fogo de maneira simbólica, para, mediante seus efeitos, ilustrar as ministrações do Espírito ao crente: iluminação, fervor, purificação, etc.

É importante considerar que João Batista, a despeito de aparecer no Novo Testamento, exerceu um ministério profético nos moldes do Antigo Testamento (Lc 16.16). E para os profetas veterotestamentários era comum falar de bênçãos e juízos de modo intercalado. Veja o caso de Isaías 61.1-3. O profeta discorre sobre várias bênçãos trazidas pelo Messias e, ao mesmo tempo, menciona “o dia da vingança do nosso Deus” (v.2). Em Zacarias 9 ocorre o mesmo: bênçãos e juízos se intercambiam.

Nesse caso, o fato de João Batista ter mencionado antes e depois da promessa do revestimento de poder o juízo por meio do fogo (Mt 3.10-12) não oferece base suficiente para distinguirmos entre o batismo com o Espírito e o batismo com fogo.

De acordo com a analogia geral, o fogo não significa apenas juízo, mas também denota purificação, iluminação e fervor propiciados pelo Espírito. E, por isso, no dia de Pentecostes, “foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles” (At 2.3).

Finalmente, menciono a opinião do respeitado teólogo pentecostal French L. Arrington: “O batismo com fogo [...] não diz respeito, pelo menos primariamente, ao julgamento final e à destruição por fogo dos ímpios, mas aos acontecimentos momentosos do Livro de Atos. A unção com o Espírito não é identificada explicitamente com o batismo com o Espírito e com fogo, mas Jesus confirma a promessa de João Batista acerca do batismo [...], o qual é cumprido como ‘línguas de fogo’ que pousaram sobre cada um dos discípulos” (Comentário Bíblico Pentecostal, CPAD, p.335).

Em Cristo,

Ciro Sanches Zibordi.                                                        Fonte: Blog do pastor Ciro.

LIÇÃO 3 – O QUE É O BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO

Pr. Elienai Cabral, comentarista desta lição


Nesta lição aprenderemos que o Batismo com o Espírito Santo não foi uma experiência exclusiva dos dias dos apóstolos. É uma bênção divina para todos aqueles que realmente experimentam o novo nascimento (Jo 3.5), e por isso, é uma doutrina bíblica que deve ser ensinada para toda a igreja (Mt 3.11; Mc 1.8; 16.17; Lc 3.16; Jo 1.33; At 1.5, 8; 2.4; 10.44-47; 11.15-16; 19.4-6; ICo 12.10, 28-30; 13.1). Embora que alguns grupos evangélicos denominados de “cessacionistas” tentem negar o Batismo com Espírito Santo através da evidência inicial do falar em outras línguas, bem como sua atualidade para os dias hodiernos na igreja, podemos afirmar que as supostas “provas” apresentadas por eles, além de inconsistentes quanto à argumentação, são incompatíveis com a hermenêutica sagrada e desprovidas de fundamentos histórico-teológicos.

I – O QUE NÃO É O BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO
O verdadeiro Batismo com o Espírito Santo não é o simples fato de alguém por meios próprios começar a “falar em outras línguas”, e sim, por intermédio do Espírito Santo, como podemos ler em (At 2.4): “E todos foram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem”. Apesar de o ser humano ou os demônios poderem perfeitamente imitar as línguas estranhas para enganar as pessoas, devemos entender que as línguas estranhas que o crente fala quando é batizado no Espírito Santo não é algo aprendido, nem ensinado e nem tão pouco instruído por alguém para pronunciar sílabas sem nexo. O falar em línguas proveniente da experiência do Batismo com o Espírito Santo é algo espontâneo, pois trata-se e uma ação sobrenatural exclusiva do Espírito Santo, proporcionando ao crente falar numa língua que nunca aprendeu (I Co 14.2; At 2.4; 10.46). Estas línguas podem ser humanas e atualmente faladas em algum lugar (At 2.6) ou até candidato  mesmo desconhecidas na terra (1Co 13.1; 14.2).
  • Se alguém afirma que é batizado com o Espírito Santo, que fala em línguas estranhas e, não aceita a autoridade das Escrituras, não obedece à Santa Palavra de Deus e nem é submisso aos seus líderes, qualquer manifestação que nele ocorra não provém do Espírito Santo de Deus (Mt 24.11-24; Jo 8.31; Gl 1.19; 1Jo 3.6-10; 4.1-3);
  • A Bíblia nos adverte a não crermos em todo espírito, e averiguarmos se realmente tal experiência espiritual provém de Deus (1Ts 5.21; 1Co 14.29; IJo 4.1; Ap 16.14). Fazer “barulho” sem a atuação do Espírito de Deus pode apenas impressionar, mas, não comprova o genuíno Batismo com o Espírito Santo;
  • O crente nunca deve crer em “experiências espirituais” somente porque alguém afirma estar falando da parte de Deus ou por causa do sucesso do suposto “instrumento” ou por causa dos milagres ou unção aparente de algum pseudo-pregador (Mt 7.22-23; ICo 14.29; 2Ts 2.8-10; 2Jo 7; Ap 13.4; 16.14; 19.20).
II – O QUE É O BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO
Uma das principais doutrinas das Escrituras Sagradas é o Batismo com o Espírito Santo. Em todo batismo tem de haver três condições para que esse se realize de forma completa, as quais são respectivamente: um a ser batizado, um batizador e um elemento ou meio em que o candidato será batizado. No Batismo com o Espírito Santo, o candidato é crente, o batizador é o Senhor Jesus Cristo e o elemento ou meio é o Espírito Santo.

  • O Batismo com o Espírito Santo é para todos os que já são salvos que professam sua fé em Jesus Cristo, que nasceram de novo, que vivem uma vida de santidade, e, assim, tornaram-se templo e mora do Espírito Santo (Jl 2.28,29; At 2.39; ICo 3.16). Este Batismo só ocorre uma única vez na vida do crente e isto o leva a uma vida de consagração contínua.
  • O Batismo com o Espírito é uma obra distinta e à parte da regeneração, ou seja, é uma bênção posterior a experiência de salvação, pois, o Batismo é uma dádiva subseqüente à regeneração (At 11.17; 19.6). O Batismo é uma “promessa do Pai” (Lc 24.49; At 1.4; 2.16,32-33). É um presente de Deus aos crentes, é para aqueles que já experimentam a salvação (At 2).
  • Ser Batizado com o Espírito Santo tem como sinal inicial o falar em línguas estranhas. Jesus disse: “... e falarão em novas línguas” (Mc 16.17). Em Atos At 10.45-46 Lucas registrou: “Porque os ouviram falar línguas...”. No dia de Pentecostes está registrado que: “... e começaram a falar em outras línguas...” (At.2.4). Atos 19.6 diz que: os discípulos em Éfeso: “...falavam línguas...”. Portanto o que vai evidenciar o verdadeiro Batismo é o falar “em línguas estranhas” (At 2.4; ICo 14.18);
  • Ser Batizado com o Espírito Santo significa experimentar a plenitude do Espírito (At 1.5; 2.4). Este Batismo teria lugar na história da igreja somente a partir do dia de Pentecostes (At 2.1-4). Quanto aos que foram cheios do Espírito Santo antes do dia de Pentecostes (Lc 1.15,67; Jo 20.22) não podemos afirmar que eles tenham sido batizados com o Espírito Santo, pois, não houve a evidência do falar em outras línguas.
  • O Batismo com o Espírito Santo permanece na vida do crente mediante a oração (At 4.3), o testemunho (At 4.31,33) e uma vida de santidade (Ef 5.18).

III – O BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO COMO UMA PROMESSA BÍBLICA
De acordo com Atos 2.17, o Batismo com Espírito Santo é para qualquer nação: “Toda carne”. Não há qualquer distinção de sexo para receber o Batismo, pois está escrito que é para “filhos e filhas”. Também não importa a idade “jovens e velhos” ou a camada social “servos e servas”. Portanto, todos podem e devem buscar essa dádiva celeste.

  • No Antigo Testamento. (Joel 2.28-30; Ez 36.25-27; Is 11.1-4; 42.1; 61.1-3; Is 32.15-17; 44.3-5; 59.20,21; Ez 11.19,20; 36.26,27; 37.14; 39.29);
  • No Novo Testamento. (Mt 3.11; Mc 1.8; 16.17; Lc 3.16; Jo 1.33; At 1.5, 8; 2.4; 10.44-47; 11.15-16; 19.4-6; ICo 12.10, 28-30; 13.1).

IV – COMO RECEBER O BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO
O Batismo com o Espírito Santo não pode ser confundido com o novo nascimento, com a regeneração ou com a santificação. Uma pessoa pode ser regenerada, justificada e santificada e ainda não ter recebido o revestimento do poder. No entanto, para receber esta dádiva divina é preciso obedecer alguns passos a seguir:

  • O arrependimento dos pecados é uma condição prévia para recebermos o Batismo com o Espírito Santo. Ou seja, qualquer pessoa que não tenha reconhecido seu estado de pecador e sua necessidade de salvação, e confessado Jesus como seu único e suficiente Salvador, não pode ser batizada com o Espírito Santo (At 2.38). Os exemplos bíblicos do batismo com o Espírito Santo ocorreram com pessoas que já eram salvas (At 2.4; 19.6).
  • Viver uma vida de santidade também é um pré-requisito para o Batismo com o Espírito Santo. Para receber este presente é preciso estar em harmonia com Ele, pois o pecado entristece ao Espírito Santo (Ef 4.30; 1Pe 1.16). A Bíblia mostra que pureza e recebimento do Espírito Santo estão vinculados (Ez 36.25-27);
  • Perseverar em oração e buscá-lo com fé sem desistir. O Espírito Santo deve ser buscado com perseverança em oração e com fé por todos os salvos (Tg 4.8), pois o Senhor está perto daqueles que o invocam (Sl 145.18);
  • Crer na doutrina Bíblico-teológica do Batismo com o Espírito Santo. Alguém que não acredita que os Dons são para a igreja nos dia de hoje, jamais receberá este presente de Deus (At 10.43-47).

V – O QUE SIGNIFICA GLOSSOLÁLIA E XENOLÁLIA
  • Glossolalia (do grego γλώσσα, "glóssa" [língua]; λαλώ, "laló" [falar]). É o falar em outras línguas, é um sinal da parte de Deus para evidenciar o Batismo com o Espírito Santo (At 2.4; 10.45-46; 19.6). Esse padrão bíblico continua o mesmo para os dias atuais. Por sua vez, glossolalia é um fenômeno ligado a atuação do Espírito Santo, em que o crente expressa-se em uma língua por ele desconhecida (At 2.4; 1Co 14.14-15) e tida por ele como de origem divina. Essas falas são geralmente caracterizadas pela repetição da cadeia sonora, sem um significado sistemático e, ainda, com raras unidades linguísticas previsíveis.
  • Xenolália. É o falar em línguas num idioma conhecido, estranho apenas a quem o fala, ou seja, um crente que nunca estudou o inglês, espanhol, chinês, italianao, japonês ou outra língua qualquer e, através do poder do Batismo com o Espírito Santo começa a falar em um ou mais destes idiomas. Assim aconteceu no dia de Pentecostes, os crentes cheios do Espírito Santo falaram num idioma desconhecido para eles, mas, conhecido para os representantes de várias nações que estavam presentes em Jerusalém para a comemoração da festa de Pentecostes (At 2.7-11).

CONCLUSÃO
O autêntico Batismo com o Espírito Santo é uma dádiva não só apenas dos tempos apostólicos como afirmam alguns sem autoridade bíblica para isso, mas, é também para os dias atuais. Pois assim como no dia de Pentecostes os discípulos foram Batizados com o Espírito Santo, hoje acontece da mesma forma e com e mesma intensidade. Busque esse Batismo e desfrute das bênçãos que lhe acompanha!

REFERÊNCIAS
  • Bíblia de Estudo Pentecostal - João Ferreira de Almeida – CPAD.
  • Verdades Pentecostais – Antônio Gilberto – CPAD.
  • Teologia Sistemática – Stanley M. Horton. CPAD.
  • Lições Bíblicas 3º Trimestre de 2006, 1º Trimestre de 2004 – CPAD.
Fonte: RBC1

quinta-feira, 14 de abril de 2011

AD Aguiar, pentecoste marca culto de orção

 
 O Espírito Santo tem operado esses dia em Aguar. Após um culto com a mocidade abençoado no Domingo dia 10/04, o Senhor não deixou d agir e se manifestou no culto de oração nesta terça-feira dia 12/04.
    
 Foi festa o culto inteiro, irmão falavam em mistério, outros interpretavam, profecias foram recebidas, e mais batismo com o Espírito Santo. Duas irmãs foram batizadas, prova que Deus está no meio e esta agindo na igreja de Aguiar.

   A obra está evoluindo, o evangelho está sendo pregado, almas tem se rendido pra Jesus. Após um período muito difícil de "frieza" na igreja, Deus se levantou de Seu trono quando não se esperava, e resolveu mandar poder para está humilde cidade.
   
    A presença de Deus nestes cultos, trouxe revestimento de poder para os que foram batizados e renovação para os demais. 

Escola Bibíca na AD Aguiar.

Após um culto de puro poder de Deus na terça-feira, os irmão da AD Aguiar se mantem fervorosa, estão a todo momento desfrutando e buscando da graça de Cristo. Prova disso disso foi a Escola Biblíca, que é realizada na quarta-feira á noite.
Um grande número de pessoas esteve presente para aprender mais do Senhor. Com uma fase de grande pentecoste na igreja, não há assunto melhor na lição do que: Movimento pentecostal.
      A Escola contou com um número de 53 pessoas, quantidade animadora, pois em uma cidade pequena não são muitos os que vem para aprender. Porém nesta noite de quarta-feira, pela infinita misericordia do Senhor tivemos uma escola agraciada.

      O Superintendente irmão Marízio concedeu a oportunidade para o irmão Jocival, que debateu o primeiro tópico da lição. "O antigo testamento foi o tempo de Deus, o início do novo foi o de Jesus e agora estamos vivendo na atuação do Espiríto", disse o irmão Jocival.Em seguida o pastor local, Manoel Estrela de Sousa, desenvolveu o segundo e o terceiro tópico.
Espero que continue sempre assim, com a unção do Espirito Santo

quarta-feira, 13 de abril de 2011

AD Aguar: Culto com a mocidade e grande pentecoste

Neste domingo , dia 10, do corrente mês, na AD Aguiar foi realizado o culto com a mocidade. Como é de costume, o culto é realizado no segundo domingo de cada mês, sendo que, toda manhã de domingo há na igreja, a oração com a mocidade.
       A festa começou logo pela manhã, onde a mocidade se humilhou e adorou ao Senhor. Mesmo depois de ter terminado o trabalho, o jovens permaneceram na igreja ouvindo a palavra de Deus.
       As profecias na cessavam e então veio o mais esperado, o batismo com o Espírito Santo, a jovem Joquiely foi batizada, trazendo grande alegria para os outros irmãos na fé. E o bom foi que, não precisou de nenhum pregador famoso para receber bênçãos de Deus; a adoração e a humilhação comovel o coração do Senhor.
      
A noite no dito culto com os jovens, os crente estavam ansiosos para ver Deus operar, mesmo chovendo, não houve impedimento para o templo não ficar cheio, parecia até um "culto de congresso", foi mistério do início ao fim.
Forão ouvido:
                                                               A irmã Beatriz
                                                                    O irmão Abel
                                                                  O irmão Edsom
                                                         A irmã Sileuza e a irmã Janaina
                                                                         Irmã Luana
                                                                      Irmã Devania

Irmã Joquiely ( que foi batizada com o Espirito Santo)
No final, o irmão Luciano trouxe a mensagem, onde o mistério tomou conta dos irmão e Duas alma se renderam pra Jesus. Deus honra a que é humilde.

AD PIANCÓ: SANTA CEIA, ABRIL/2011

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Mateus Moraes, 13 anos, orou e pediu para não ser morto

Menino evangélico escapa de ataque do atirador
Mateus Moraes, 13 anos, foi talvez o único aluno que teve a clemência do atirador Wellington Menezes, na Escola Municipal Tasso Vieira, em Realengo. Enquanto o criminoso disparava, frio e impassível contra seus colegas, Mateus orava perto do quadro negro, sem ser incomodado, na sala 1801, no primeiro andar do prédio da escola.

“Eu estava em pé e era um dos mais nervosos. Pedi para ele não me matar, e ele disse: ‘Fica tranqüilo que não vou te matar.’ E não atirou em mim”, contou o menino.

Uma possível explicação, acredita Mateus, é o fato de que ele ficou o tempo todo orando. Ele pertence à Igreja Assembleia de Deus e atribui a Deus o fato de ter saído vivo do ataque. “Deus me protegeu.”

O atirador andava calmamente pela sala, disparando contra as crianças, principalmente na cabeça e no tórax.

 De acordo com a Polícia Militar, Wellington invadiu a instituição de ensino por volta das 8h e disparou contra alunos. A direção da escola informou que o homem - que era um ex-aluno - se passou por um palestrante para entrar na instituição de ensino. Ao chegar ao local, primeiro ele teria procurado uma professora que já tinha lhe dado aula no passado. Como não a encontrou, subiu para o primeiro andar, foi em duas salas do oitavo ano do Ensino Fundamental e efetuou os disparos.
 
Fonte: Último Segundo / Redação CPAD News
                                                                                      Fonte: AD Piancó