No artigo anterior, demonstrei, pela analogia geral da Bíblia, que o batismo com o Espírito Santo e com fogo (Mt 3.11; Lc 3.16) é uma coisa só. Não existe base contextual suficiente para a defesa de outro batismo de julgamento, distinto do batismo com o Espírito Santo, como muitos têm asseverado.
Segue-se que o fogo, nas passagens sinóticas mencionadas, foi empregado tão-somente para mostrar, através da riqueza simbólica desse elemento, a multíplice manifestação do Espírito na igreja. Não foi por acaso que o apóstolo Paulo asseverou: “Não extingais [ou apagueis] o Espírito” (1 Ts 5.19).
Por que o apóstolo Paulo usou a figura do fogo para ilustrar a manifestação do Espírito no meio do povo de Deus? Porque o fogo se alastra; comunica-se; purifica; ilumina; aquece, etc. Assim é a manifestação do Espírito como fogo: multímoda, multifacetada.
O tema da próxima lição de Escola Bíblica Dominical das Lições Bíblicas (CPAD) é “O que é o batismo com o Espírito Santo”. Peço ao querido leitor que examine com atenção a primeira parte desta série, a fim de entender o porquê de a descrição completa dessa ministração do Espírito ser batismo com o Espírito Santo e com fogo.
Segue-se que o fogo, nas passagens sinóticas mencionadas, foi empregado tão-somente para mostrar, através da riqueza simbólica desse elemento, a multíplice manifestação do Espírito na igreja. Não foi por acaso que o apóstolo Paulo asseverou: “Não extingais [ou apagueis] o Espírito” (1 Ts 5.19).
Por que o apóstolo Paulo usou a figura do fogo para ilustrar a manifestação do Espírito no meio do povo de Deus? Porque o fogo se alastra; comunica-se; purifica; ilumina; aquece, etc. Assim é a manifestação do Espírito como fogo: multímoda, multifacetada.
O tema da próxima lição de Escola Bíblica Dominical das Lições Bíblicas (CPAD) é “O que é o batismo com o Espírito Santo”. Peço ao querido leitor que examine com atenção a primeira parte desta série, a fim de entender o porquê de a descrição completa dessa ministração do Espírito ser batismo com o Espírito Santo e com fogo.
Para muitos, a dificuldade em aceitar o batismo com o Espírito Santo e com fogo deve-se ao fato de a salvação em Cristo também ser descrita, figuradamente, como um batismo (1 Co 12.13, Gl 3.27; Ef 4.5). Todos os salvos, verdadeiramente, foram batizados pelo Espírito, imersos, feitos participantes do Corpo místico de Cristo, que é a sua Igreja (Hb 12.23; 1 Co 12.12ss). Nesse batismo da conversão, recebemos vida de Deus, mas o batismo com o Espírito e com fogo confere-nos poder de Deus (Lc 24.49; At 1.8).
Os discípulos que foram agraciados com o revestimento de poder no dia de Pentecostes já eram salvos! Observe a promessa que o Senhor Jesus havia feito a eles: “Porque, na verdade, João batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo, não muito depois destes dias” (At 1.5).
Os discípulos que foram agraciados com o revestimento de poder no dia de Pentecostes já eram salvos! Observe a promessa que o Senhor Jesus havia feito a eles: “Porque, na verdade, João batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo, não muito depois destes dias” (At 1.5).
Quando o apóstolo Paulo passou por Éfeso, depois de Apolo, disse aos salvos que ali estavam: “Certamente João [Batista] batizou com o batismo do arrependimento, dizendo ao povo que cresse no que após ele havia de vir, isto é, em Jesus Cristo. E os que ouviram foram batizados em nome do Senhor Jesus. E, impondo-lhes Paulo as mãos, veio sobre eles o Espírito Santo; e falavam línguas e profetizavam” (At 19.4-6).
Portanto, num sentido, todos os salvos foram batizados pelo Espírito Santo no Corpo de Cristo. Noutro, nem todos foram batizados com o Espírito Santo e com fogo, conquanto esse dom esteja à disposição de cada salvo em Cristo. Afinal, essa “promessa [...] diz respeito [...] a tantos quantos Deus, nosso Senhor, chamar” (At 2.39).
Amém?
Ciro Sanches Zibordi Fonte: blog do Pr. Ciro Sanches.
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